quinta-feira, 20 de junho de 2013

Alguns benefícios da energia solar em alguns aspectos

1. Benefícios Económicos
 • Depois Que o investimento inicial foi recuperado, a energia do sol é praticamente GRATUITA.
• A recuperação / período de recuperação de investimento deste investimento pode ser muito curto dependendo de quanta electricidade a sua casa usa.
Estímulos financeiros são a forma disponível o governo que reduzirá o seu preço.
• Se o seu sistema produzir mais energia do que você usam, a sua companhia de serviço pode comprá-lo de você, acumulando um crédito na sua conta!
• Ele o salvará dinheiro na sua conta de electricidade se você tiver um em absoluto.
• Energia Solar não necessita nenhum combustível.
• Não é afectado pela provisão e a exigência do combustível e por isso não é submetido ao preço alguma-vez que aumenta de gasolina.
• As economias são imediatos e por muitos anos vir.
• O uso da energia solar indirectamente reduz preços de saúde.

2. Benefícios Ambientais

• Energia Solar é limpo, renovável (diferentemente de gás, óleo e carvão) e sustentável, ajudando a proteger o nosso ambiente.
• Ele não polui o nosso ar lançando bióxido de carbono, o óxido de nitrogénio, o bióxido de cor de enxofre ou o mercúrio na atmosfera como muitas formas tradicionais de gerações eléctricas fazem.
• Energia, Por Isso, Solar não contribui para aquecimento global, chuva ácida ou mistura de neblina e fumaça.
• Ele activamente contribui para a redução de emissões de gás de casa verdes perigosas.
• É gerado onde é necessário.
• Por não usando nenhuma Energia de combustível, Solar não contribui para o preço e problemas da recuperação e o transporte do combustível ou o armazenamento de resíduos radioactivos.

3. Benefícios de Autonomia

• Energia Solar pode ser utilizado para compensar o consumo de energia fornecido por utilidade. Ele só não reduz a sua conta de electricidade, mas também continuará fornecendo o seu negócio / de casa com a electricidade no caso de uma perda por vazamento de poder.
• Um sistema de Energia Solar pode funcionar inteiramente independente, não necessitando uma conexão a um poder ou grade de gás em absoluto. Os sistemas, por isso, podem ser instalados em posições remotas (como cabanas de log de férias), fazendo-o mais prático e rentável do que a provisão da electricidade de serviço a um novo sítio.
• O uso da Energia Solar reduz a nossa dependência de fontes estrangeiras e/ou centralizadas da energia, sob o efeito de catástrofes naturais ou eventos internacionais e assim contribuições para o futuro sustentável.
• Energia Solar apoia o emprego local e a criação de prosperidade, fornecendo de combustível economias locais.

4. Benefícios de Manutenção
• Sistemas de Energia Solares são praticamente a manutenção libertam e durarão durante décadas.
• Uma Vez instalado, não há nenhum preço que ocorre.
• Eles funcionam silenciosamente, não têm nenhuma parte de movimento, não lance cheiros ofensivos e não necessite que você acrescente qualquer combustível.

• Mais painéis solares pode ser facilmente acrescentado no futuro quando as necessidades da sua família crescem

objetivos da energia solar

Objetivos gerais: - Ela é renovável, ou seja, nunca acaba.É uma energia limpa, ou seja, não gera poluentes para o meio ambiente.Baixo custo de manutenção dos equipamentos usados. É uma excelente fonte de energia em locais não atendidos por outras fontes de energia. A energia hidrelétrica, mais consumida no Brasil, não chega em locais de dificil acesso ou com grandes dificuldades para instalação de torres e cabos de energia elétrica. O equipamento pode ser instalado em residências, baixando o custo da conta de energia elétrica.

Objetivos secundários:
Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água. A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.

Justificativa:Uma das principais características de nossa sociedade é o aumento cada vez maior da demanda por abastecimento energético. Esta é a condição para a existência de nossa indústria, nossos meios de transporte e até mesmo a agricultura e a vida urbana. Enfim, é a condição para a existência de nossa sociedade como a conhecemos.
            Atualmente há uma preocupação geral em relação ao aquecimento global e os efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo. Para prevenir as mudanças climáticas precisamos de uma revolução na política energética e uma evolução na maneira como usamos a energia.
            Temos que reduzir pela metade as emissões de CO2 (dióxido de carbono) nas próximas décadas e isso pode ser feito mantendo a energia acessível permitindo o crescimento econômico.
            Isso pode ser feito com tecnologia existente, a energia renovável pode providenciar metade da demanda mundial. Com o uso inteligente da energia, podemos dobrar sua eficiência nas próximas décadas.
            A revolução energética transformará o mundo, deixando-o mais limpo e também mais seguro, com menos conflitos por energia.
            O país pode crescer impulsionado por fontes renováveis de energia e eliminar as fontes sujas – petróleo, carvão e nuclear. Para isso é preciso uma estruturação do setor em torno da conservação da energia e políticas públicas de apoio a energias renováveis.
A energia elétrica pode ser gerada através de fontes renováveis de energia (a força das águas e dos ventos, o sol e a biomassa), ou não renováveis (combustíveis fósseis e nucleares). No Brasil, onde é grande o número de rios, a opção hidráulica é mais utilizada e apenas uma pequena parte é gerada a partir de combustíveis fósseis, em usinas termelétricas.



















Energia solar

Energia Solar

Assim como a eólica e a do mar, a energia solar se caracteriza como inesgotável - e é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental.
As aplicações práticas da energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica (coletores planos e concentradores) relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água.
As vantagens da energia solar, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração, geração, transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis, como elas são classificadas.
Conforme dados do relatório "Um Banho de Sol para o Brasil" do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Apesar disso, possui poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia, que poderiam estar operando e contribuindo para diminuir a pressão para construção de barragens para hidrelétricas, queima de combustíveis fósseis, desmatamentos para produção de lenha e construção de usinas atômicas.
No Brasil, entre os esforços mais recentes e efetivos de avaliação da disponibilidade de radiação solar, destacam-se os seguintes: a) Atlas Solarimétrico do Brasil, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), em parceria com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB); b) Atlas de Irradiação Solar no Brasil, elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Os resultados destes trabalhos mostram que a radiação solar no país varia de 8 a 22 MJ/m2 durante o dia, sendo que as menores variações ocorrem nos meses de maio a julho, quando a radiação varia entre 8 e 18 MJ/m2. Ainda de acordo com o resultado dos estudos, o Nordeste brasileiro é a região de maior radiação solar, com média anual comparável às melhores regiões do mundo, como a cidade de Dongola, no deserto do Sudão, e a região de Dagget, no Deserto de Mojave, Califórnia, EUA.
Energia solar térmica

A energia solar térmica pode ser implantada com sucesso em qualquer latitude. Mesmo regiões que apresentam poucos índices de radiação podem possuir grande potencial de aproveitamento energético.
Conforme o Balanço de Energia Útil publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) uma parcela significativa de toda a energia gerada no Brasil é consumida na forma de calor de processo e aquecimento direto. Parte desta demanda poderia ser suprida por energia termosolar, inclusive na forma de pré-aquecimento para processos que demandam temperaturas mais altas.
Fica evidente da importância que a energia solar térmica poderia ter no sistema elétrico brasileiro, principalmente quando sabemos que somente com aquecimento doméstico de água para banho, via chuveiro elétrico, são gastos anualmente bilhões de kWh de energia elétrica que poderiam ser supridos com aquecedores solares, com vantagens socioeconômicas e ambientais. Mais grave ainda é o fato de que quase toda essa energia costuma ser consumida em horas específicas do dia, o que gera uma sobrecarga no sistema elétrico.
O grande argumento para a difusão e o desenvolvimento da tecnologia solar térmica é o fato de o aquecimento solar, para aquecimento de água, proporcionar medidas eficazes de conservação de energia, com atenuação e deslocamento do horário de ponta (entre 17h e 21h) das concessionárias de energia.
A energia solar térmica, além de ser uma "geração distribuída" - e por isso não provocar demanda por "upgrade" de linhas de transmissão -, não requer investimentos governamentais, aumenta a "renda média" da população assalariada das classes mais baixas (na medida em que reduz a conta de energia elétrica) e reduz a demanda por investimentos em novas usinas geradoras de eletricidade. Se a comparação a ser considerada é a termoelétrica, o aquecedor solar ainda pode ser considerado uma alternativa para a redução de emissões de gases ácidos ou poluentes e, conseqüentemente, contribuir para redução do efeito estufa.
Um exemplo bastante positivo de utilização de aquecedores solares no setor residencial é o que ocorre na cidade de Belo Horizonte (MG), área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), onde há cerca de 800 prédios com instalação de aquecimento solar central. A iniciativa é atribuída à própria concessionária mineira em parceria com empresas de aquecedores solares e universidades do Estado de Minas Gerais.
A energia solar térmica é obtida por meio de coletores planos ou de concentradores solares. Diferentemente das células fotovoltaicas, a solar térmica é usada para gerar calor, não somente para aquecimento de água no uso doméstico ou em piscinas, mas também para secagem ou aquecimento industrial, enfim, para uma série de aplicações.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

              IMPACTOS DE DIVERSAS FONTES DE ENERGIA
 Atualmente, preocupações com as questões ambientais permeiam todas as atividades humanas, refletidas na ampla legislação de proteção do meio ambiente existente no Brasil. O impacto ambiental e os rejeitos radioativos das usinas nucleares são questões de interesse público. Em relatório recente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), são indicadas as principais ações a serem adotadas para aprimorar o gerenciamento de rejeitos radioativos no país.
As hidrelétricas não emitem resíduos poluidores, mas requerem a construção de grandes represas e, em muitos casos, a realocação de populações ribeirinhas. As áreas ocupadas, normalmente, causam impactos na fauna, flora e clima local e regional. Os reservatórios das hidrelétricas também emitem gás metano que contribui para o aquecimento global, e provocam a destruição de áreas de subsistência, tais como terras aráveis, pastos e florestas. Assim, pode-se considerar como um indicador de impacto ambiental de uma fonte energética é a área que ela requer para produzir a energia.
Pode-se fazer uma comparação entre as áreas imobilizadas que diversas fontes de energia requerem para produzir a mesma quantidade de energia por unidade de tempo (1000 MW de potência). As fontes hidrelétrica, eólica e solar exigem grandes áreas para a produção de energia, 85 a 4200 km2, 50 a 150 km2 e 20 a 50 km2, respectivamente. Usinas termelétricas baseadas em biomassa exigiriam 4000 a 6000 km2 de área plantada para gerar a mesma potência. Por outro lado, usinas termelétricas fósseis (carvão, gás ou petróleo) e nucleares produzem energia a partir de fontes mais concentradas e exigem áreas muito menores, de 1 a 4 km2, acrescidas das áreas de mineração e beneficiamento dos minérios combustíveis (7 e 10).
Os impactos sócio-ambientais das usinas nucleares são locais. Os rejeitos radioativos produzidos são acondicionados em tambores e depositados no sítio da usina. Os rejeitos radioativos de alta atividade são encaminhados para instalações especiais onde devem ficar estocados por centenas de anos. As preocupações em relação a esses rejeitos são, pois, de ordem temporal.

                                  REJEITOS RADIOATIVOS
 Uma planta nuclear de 1000 MW gera, ao final de um ano, 30 toneladas de combustíveis nucleares irradiados, 350 toneladas de rejeitos radioativos de nível intermediário de radiação e 450 toneladas de rejeitos radioativos de baixo nível de radiação, mas não emite gases perigosos ou outros materiais poluidores. Os rejeitos radioativos de níveis baixo e intermediário têm tratamento e gerenciamento de baixo custo, pequena complexidade e pouca sofisticação tecnológica. Eles são compactados para diminuir o volume e armazenados em recipientes estanques.
Esses números, embora elevados, representam apenas alguns milésimos da produção e liberação de rejeitos no planeta pelos vários setores industriais. A título de comparação, as atividades industriais nos Estados Unidos produzem, aproximadamente, 50 milhões de metros cúbicos de resíduos sólidos por ano. Para produzir 1000 MW de eletricidade, as usinas a carvão, petróleo e gás natural produzem cerca de 500 mil, 280 mil e 200 mil toneladas de resíduos sólidos, líquidos e gasosos por ano.
Os combustíveis nucleares irradiados são armazenados, inicialmente, na própria usina até que o calor residual decaia. Posteriormente, duas alternativas são possíveis: armazenamento final ou reciclagem. Na primeira opção, o combustível é confinado de forma apropriada para ser armazenado em depósitos subterrâneos por centenas de anos. No segundo caso, o combustível é reprocessado para a separação e reaproveitamento do urânio e plutônio presentes. Essa operação produz um rejeito líquido de alta atividade. Para uma usina de 1000 MW com reciclagem de combustível, o volume de rejeitos de alta atividade produzido é de cerca de 10 m3 por ano, o qual pode ser vitrificado para se tornar sólido e ser armazenado por milhares de anos em formações geológicas subterrâneas apropriadas.
Existem depósitos finais licenciados para rejeitos radioativos de baixa e média atividade e, para depósitos de alta atividade, existem várias propostas em estudo em vários países. As razões para a demora em relação aos depósitos de alta atividade são: a) a necessidade de se esperar de 2 a 4 décadas para o resfriamento dos elementos combustíveis irradiados, antes de serem encaminhados para a deposição final; b) a possibilidade de reciclagem dos combustíveis irradiados; c) a existência de diferentes alternativas para a deposição final dos rejeitos radioativos e d) a existência de alternativas de ciclo do combustível, com reatores rápidos e reatores incineradores de rejeitos, que podem promover a redução do tempo necessário de deposição final dos rejeitos de alta atividade para cerca de 500 anos.


Vemos que o nylon, presente no nosso dia-a-dia requer de 30 a 40 anos para voltar ao estado natural e o CO2 emitido para a atmosfera requer cerca de 50 a 200 anos para ser reabsorvido pelas plantas ou no oceano. Outros materiais, como sacos plásticos, pilhas e baterias e latas de alumínio, requerem de 100 a 500 anos para degradar até o estado natural, enquanto garrafas de vidro requerem um tempo ainda indeterminado. Alguns desses materiais são tóxicos ou causam importantes danos ao meio ambiente, como a emissão de CO2.
Para os rejeitos apresentados no quadro 3, adotam-se duas alternativas para a disposição dos rejeitos: a dispersão no meio ambiente (altamente difundida) e o confinamento (10). Os rejeitos radioativos estão no grupo dos que são confinados para a disposição final.
                                     ASPECTOS ECONÔMICOS
 O custo de produção de energia, seja qual for a tecnologia envolvida, pode ser dividido em 3 componentes principais: custo de capital, custo de operação e manutenção e custo de combustível.Usinas nucleares e hidrelétricas exigem grandes investimentos em obras de engenharia civil e montagem eletromecânica complexas, resultando em custos de capital elevados. Nas usinas térmicas convencionais, a montagem eletromecânica é predominante por não exigirem obras complexas de engenharia civil.
 Observa-se que as usinas nucleares se caracterizaram pelos baixos custos de combustível comparado com outras usinas a combustíveis fósseis. Tipicamente, esses custos representam em torno de 10 a 15% do custo unitário de geração. Além disso, no Brasil, a existência de extensas reservas de urânio e a capacidade de fabricação de combustível garantem baixos custos e estabilidade de preço.
 Esse fato explica porque, nas usinas nucleares instaladas no mundo, o fator de capacidade supera os 90%, isto é, elas operam na base do consumo, praticamente à potência nominal, durante mais de 90% do tempo, apenas sendo desligadas para as operações periódicas de recarga e manutenção. Os esforços de desenvolvimento dos reatores da Geração III se encontram focados na redução do custo de capital, procurando tornar os reatores nucleares mais econômicos e rápidos de serem instalados, sem descuido dos aspectos de segurança, e, por conseguinte, mais competitivos com as usinas térmicas convencionais. Por exemplo, Matzie (6) afirma que o custo de investimento do reator AP1000 poderá ficar entre 1000 a 1200 US$/kW(e), custo este equivalente às térmicas convencionais.

Aspectos

                        ASPECTOS TÉCNICOS

Após o final da Segunda Guerra Mundial, ocorreu um período de grande criatividade e ebulição no setor nuclear. Os mais diversos tipos de reatores nucleares foram concebidos, projetados e muitos foram, efetivamente, construídos, sendo que alguns operam até nossos dias. Todas as possíveis combinações de material físsil e fértil, de moderadores e de fluidos refrigerantes foram testadas, resultando em reatores que operaram sem maiores impactos ambientais e com segurança. Após algum tempo, a maioria das concepções originais foi abandonada, consolidando aquelas que permanecem até hoje por razões técnicas e econômicas.
A era de geração elétrica através da energia nuclear começou quase simultaneamente na antiga União Soviética, na Inglaterra e nos EUA. A primeira usina nuclear civil a produzir eletricidade foi a usina de Obninsk, de 5 MW(e), na União Soviética, cuja operação ocorreu em 27 de julho de 1954. Tratava-se de um reator com combustível de baixo enriquecimento, moderado a grafite e água, circulando em tubos pressurizados, como refrigerante. A segunda foi a usina de Calder Hall, do tipo GCR (gas cooled reactor) ou Magnox (reator com combustível de urânio natural, revestido por uma liga de magnox, moderado a grafite e refrigerado por CO2), na Inglaterra, de 50 MW(e), cuja operação teve início em 27 de agosto de 1956, sendo considerada a primeira usina nuclear comercial do mundo. Esta usina foi descomissionada em 31 de março de 2003, após aproximadamente 47 anos de operação. Nos EUA, através do programa "Atoms for Peace", do presidente Eisenhower, a Divisão de Reatores Navais da antiga Comissão de Energia Atômica (AEC) deu início ao desenvolvimento da usina de Shippingport, uma usina do tipo PWR de 68 MW(e), que atingiu a criticalidade em 2 de dezembro de 1957, exatamente 15 anos após a criticalidade do primeiro reator nuclear, construído pela equipe de Enrico Fermi, sob o campo de futebol da Universidade de Chicago. Shippingport foi concebida com dois objetivos principais: demonstrar a produção de eletricidade e servir como um laboratório de desenvolvimento científico e tecnológico. Vinte anos após o início de operação, o núcleo do reator foi substituído e uma camada externa (blanket) de tório e U233 foi adicionada, tornando-se do tipo LWBR (reator regenerador – breeder – a água leve pressurizada). Essa usina continua operando até os dias de hoje. O segundo reator de potência americano foi a usina de Dresden, de 180 MW(e), financiada pela iniciativa privada e desenvolvida pela General Electric (GE), cuja operação teve início em 1960 e descomissionamento em 1978. Trata-se de um reator do tipo BWR (reator a água leve fervente).
Essas usinas apresentadas se constituem naquilo que se convencionou chamar de "Geração I" dos reatores nucleares.
EVOLUÇÃO
Os protótipos acima, de baixa potência nominal, serviram de inspiração para as usinas comerciais projetadas a partir de meados da década de 1960 até o início da década de 1980, hoje consideradas como Geração II e que continuam em operação até nossos dias. As usinas da Geração II são, usualmente, de grande porte, isto é, potência nominal acima de 1000 MW(e), dotadas de diversos e redundantes sistemas de segurança e com desempenho operacional excepcional. Entre elas, se encontram os reatores PWR, desenvolvidos pela Westinghouse, Combustion Engineering, Babcock & Wilcox e Framatome, os reatores BWR da General Electric e os reatores da linha Candu (contração de Canadian Deuterium – reatores a água pesada e baixos enriquecimentos de urânio), desenvolvidos pelo Canadá. Os PWRs representam mais da metade dos reatores em operação no mundo.
A partir dos acidentes de Three Mile Islands e Chernobyl, preocupações com as liberações radioativas deram origem ao desenvolvimento de usinas dotadas de sistemas passivos de segurança, que independem da ação do operador, além de simplificações do projeto, objetivando menores custos de capital e tempos mais curtos de construção. Essas considerações resultaram nos reatores da Geração III. A Westinghouse apresentou, inicialmente, a concepção do reator AP600 e, em seguida, o AP1000. Trata-se de reatores derivados do PWR anterior, dotado de inovativos sistemas passivos de segurança e com grandes simplificações de projeto, reduzindo, consideravelmente, o tempo e o custo da construção. Embora sejam reatores certificados pela Comissão Reguladora Nuclear (NRC) dos EUA, até o momento, nenhum reator desse tipo foi construído. Na linha dos PWRs, a empresa Areva NP – resultante da fusão da Framatome (FR) e da divisão nuclear da Siemens alemã – apresentou o EPR (Evolucionary PWR), no qual os sistemas e componentes foram simplificados, com enorme ênfase em segurança. Uma usina dessa natureza se encontra em construção na Finlândia, devendo operar em 2010. Os reatores do tipo BWR, usualmente associados à GE, deram origem aos reatores ABWR (Advanced BWR) e ESBWR (Economic Simplified BWR). São reatores similares, nos quais as usuais bombas de recirculação do refrigerante dos projetos tradicionais foram substituídas por circulação natural. O ESBWR representa uma evolução dos modelos iniciais do ABWR e com potência nominal superior. No momento, existem 4 reatores ABWR, construídos pelo consórcio Toshiba & Hitachi, operando no Japão e outros em planejamento. Ainda, 2 ABWRs encontram-se em construção em Taiwan. Quanto ao ESBWR, embora diversas companhias de eletricidade americanas tenham demonstrado interesse na sua construção, o projeto ainda se encontra em fase de certificação pela NRC.
A partir de 2000, teve início a discussão quanto aos reatores do futuro ou reatores da Geração IV, considerando-se que os próximos reatores devem ser licenciados, construídos e operados, produzindo energia a preços competitivos (4). As novas concepções devem, ainda, considerar o uso ótimo dos recursos naturais, a segurança nuclear, a administração dos rejeitos radioativos, assim como as preocupações públicas quanto ao uso da energia nuclear. Em janeiro de 2000, o Departamento de Energia dos EUA, através do Office of Nuclear Energy, Science and Technology, reuniu um grupo de altos representantes de nove países, entre os quais o Brasil, para discutir a questão dos futuros reatores. Esse grupo deu origem ao Fórum Internacional da Quarta Geração, mediante acordo firmado em julho de 2001, com o objetivo de identificar as concepções de reatores que atendam os requisitos descritos acima, mapear áreas de interesses comuns, estabelecer colaborações e trocas de informações.
Em dezembro de 2002, o DOE publicou um relatório (5) selecionando seis reatores avançados a serem desenvolvidos até 2030. O relatório reconhece que os países participantes possuem interesses diversos, quanto à finalidade do reator, seja para a produção de eletricidade, hidrogênio, administração de actinídeos ou para utilização em pequenas malhas de eletricidade. Dos reatores selecionados, com potência variando entre 150 e 1500 MW(e), três reatores são reatores rápidos (operam com nêutrons de altas energias), dois reatores são térmicos (nêutrons termalizados) e um, intermediário. Todos consideram a utilização de ciclo de combustível fechado, isto é, com o combustível irradiado sendo reprocessado para separação de seus componentes, e todos operam a temperaturas acima das temperaturas dos reatores atuais.

conceito de energia solar

                                              Energia solar

Os constantes problemas ambientais causados pela utilização de energias não renováveis, aliados ao esgotamento dessas fontes, têm despertado o interesse pela utilização de fontes alternativas de energia.

A energia solar é uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, pois consiste numa fonte energética renovável e limpa (não emite poluente).

Sua obtenção ocorre de forma direta ou indireta.
A forma direta de obtenção se dá através de células fotovoltaicas, geralmente feitas de silício. A luz solar, ao atingir as células, é diretamente convertida em eletricidade. No entanto, essas células fotovoltaicas apresentam preços elevados. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol carrega) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, que gera corrente elétrica.

Para obter energia elétrica a partir do sol de forma indireta, é necessária a construção de usinas em áreas de grande insolação, pois a energia solar atinge a Terra de forma tão difusa que requer captação em grandes áreas. Nesses locais são espalhadas centenas de coletores solares.

Normalmente, a energia solar é utilizada em locais mais isolados, secos e ensolarados. Em Israel, aproximadamente 70% das residências possuem coletores solares, outros países com destaque na utilização da energia solar são os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Indonésia. No Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água.

Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus custos de instalação.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia